O Sangue Profano

O Sangue Profano
Meu Sangue profano, prove-o...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

(Livre soneto iluminista)

Era a muito tempo em que o tempo era
Um tempo em que a tempo se desespera
Um temperamento que jamais tempera
Pois não há tempo em que o tempo cancela

Hoje que agora é dia e noite
Antes fora apenas noite e não dia
Hoje que há luz na noite
Antes apenas noite no dia

A muito tempo atrás não via a rua
E a rua nunca me via, me escondia
A muito tempo atrás não vinha à rua

Hoje vou à rua todo dia
E toda rua que não me via pelas ruas
Hoje, durante a noite nos vemos todo dia

Nenhum comentário:

Postar um comentário