O Sangue Profano

O Sangue Profano
Meu Sangue profano, prove-o...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

(Capella)

Verdade que eu entenda minha dependência
Erótica e consumidora de um outro sentido
Rasga-me por fora e por dentro
Outra verdade e vontade que eu entendo
Noutra seriedade sem sentido
Indolor só para os fracos
Com atos falhos e fálicos
Atos esses apavorantes

Correr já não faz mais sentido
Andar já não basta
Revirar o inrevirável
Vertentes que me afasta
Ar de explosão
Limitação em vão
Homem feito só de carne ?
Ou não ?

Caricatura das ideias
Atravessam meu físico
Pelas meras cavernas
Eternas, invernas
Livres e externas
Lábios distantes
Amores apavorantes

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