O Sangue Profano

O Sangue Profano
Meu Sangue profano, prove-o...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

(Dizem que sou...)


Dizem que sou poeta
Dizem que sou artista
Que posso rir, chorar
E ao mesmo tempo gozar

Dizem que sou forte
Mas posso ser fraco

Sento-me ao lado da morte

Finjo ser bem forte

Mas acho um saco

Se posso rir

Se posso chorar

Não, não posso nem contar

Não, também não posso gozar
Talvez você ainda insista
Talvez eu ainda fique exausto
Talvez me perca de vista

Mas, sim, dizem as entrelinhas

Sou poeta, sou artista

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